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Os fabricantes de biodiesel continuam com o vento a favor. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (03) pela ANP, o biodiesel se valorizou mais 0,6% e atingiu a marca de R$ 5.897,57 por m³ na 309ª semana (39S) do ano. Este é o maior valor registrado para o biodiesel desde o começo de março.

Mesmo com alguns pontos de turbulência, o biodiesel vem se valorizando de forma consistente desde a 24S. Nessas últimas 15 semanas, o biocombustível apresentou valorização aproximada de 11,5% devolvendo boa parte da queda havia predominado no mercado desde o final do ano passado.

Margem

Esse processo de valorização tem se mantido mesmo caminhando na contramão dos principais custos do setor que se mantiveram em baixa.

De acordo com o Indexador BiodieselBR, na 39S as usinas pagaram R$ 4,640,75 pelo óleo de soja e o metanol necessário para fabricar um m³ de biodiesel. Esse é o menor valor pago ao longo do último ano.

{viewonly=registered,special}Os fabricantes de biodiesel continuam com o vento a favor. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (03) pela ANP, o biodiesel se valorizou mais 0,6% e atingiu a marca de R$ 5.897,57 por m³ na 309ª semana (39S) do ano. Este é o maior valor registrado para o biodiesel desde o começo de março.

Mesmo com alguns pontos de turbulência, o biodiesel vem se valorizando de forma consistente desde a 24S. Nessas últimas 15 semanas, o biocombustível apresentou valorização aproximada de 11,5% devolvendo boa parte da queda havia predominado no mercado desde o final do ano passado.

Margem

Esse processo de valorização tem se mantido mesmo caminhando na contramão dos principais custos do setor que se mantiveram em baixa.

De acordo com o Indexador BiodieselBR, na 39S as usinas pagaram R$ 4,640,75 pelo óleo de soja e o metanol necessário para fabricar um m³ de biodiesel. Esse é o menor valor pago ao longo do último ano.

Isso fez com que a margem frente ao indexador do setor atingisse seu maior patamar absoluto desde a aposentadoria dos leilões públicos na virada de 2021 para 2022. Na 39S, cada m³ de biodiesel vendido ao valor médio nacional rendeu R$ 1.256,82 a seus fabricantes.

A única outra vez que a margem havia superado a barreira dos R$ 1.200,00 havia sido nas 47S de 2024 quando o valor chegou em R$ 1.217,25 por m³.

Percentualmente, no entanto, o mercado ainda não renovou a máxima. Mas vem se aproximando. Na última semana o preço de venda superou em 27,1% os custos apurados pelo Indexador BiodieselBR Trata-se da quarta maior margem percentual da história cujo teto é de 27,9% registrado na 33S de 2024.

Com algumas idas e vinda, as margens do setor de biodiesel tem escalado desde a 25S quando fecharam no campo negativo em -0,5%.

Valorização no Centro-Oeste

Nessa última semana, o Centro-Oeste puxou os preços para cima. As distribuidoras que se abastecem na região tiveram que pagar R$ 5.971,76 por cada m³ de biodiesel – cerca de 2,5% mais frente à semana passada.

Esta foi – de longe – a maior variação da semana. Todas as outras regiões apresentaram índices de reajuste abaixo de um ponto percentual para mais ou para menos.

Nas regiões Norte e Nordeste, o biodiesel teve sua segunda semana de queda seguida. Com isso, o biodiesel da Região Norte passou a ter preços inferiores aos praticados na Região Sul: R$ 5.796,24 x R$ 5.861,94 por m³.

Já o biodiesel mais caro segue sendo o do Nordeste com R$ 6.058,63. Ao menos por enquanto, o Nordeste é a única região brasileira a superar a barreia os R$ 6,00 por litro.

Apesar das diferenças importantes nas variações regionais de preços do biodiesel, o nível de dispersão do mercado não mudou muito em relação à semana anterior se mantendo na faixa dos 4,5% de diferença entre o maior e o menor preços do mercado nacional.

Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com

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